terça-feira, 6 de novembro de 2012

Ih, sonhei!



Carla era uma garota de 16 pra 17 anos, vivia em uma cidadezinha no interior de Minas Gerais, e tinha um exótico hábito: ela gostava de sonhar. Mas digo que é exótico, pois ela não sonhava como a maioria das pessoas, ela gostava de fechar os olhos e imaginar, e fazia isto em qualquer hora. Não é difícil encontrar problemas nesse comportamento. Se estivesse em casa, com as amigas, na escola, no clube, enfim, sua mente começava a vagar e então estaria em uma praia deserta observando golfinhos saltarem ou, melhor ainda, andando de bicicleta no Central Park, ou em qualquer lugar que ela quisesse. Seu passatempo preferido era esse e quanto mais tempo passava sonhando, mais divertido era porque então ficaria mais difícil encontrar lugares diferentes para  visitar(ou quase). Era como um desafio. Seus pais então começaram a ficar preocupados e diziam “Carla, você não pode fugir do mundo assim” e ela respondia “Não estou fugindo, apenas indo à lugares melhores que este. Diziam que ela vivia no mundo da lua. Mas ela dizia que apenas gostava de sonhar. E quem é que vai ousar dizer que isso não é bom? Ninguém. Bom, pelo menos é de um jeito saudável. Talvez Carla seja um pouco pirada mesmo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário