quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Blá, blá, blá




Se tem uma coisa da qual eu não sofro é a síndrome do "nem sei o que dizer".
Em nenhum momento - bom, pelo menos até hoje- as palavras não me deixaram na mão.
Isso provavelmente se deva ao fato de que sou uma tagarela nata. Sim, eu admito isso. Agora imagine essa cena, de começar a falar e não conseguir parar nunca mais, sem descanso. Acho que eu seria abduzida por habitantes de um planeta onde as pessoas falam muito, pois as pessoas daqui se encheriam de mim. Deve existir um planeta assim, ou talvez apenas na minha imaginação. Provavelmente lá ninguém entende ninguém e todos vivem com dor de cabeça.
Nunca me imaginei dizendo a famosa frase "Estou sem palavras". Talvez ainda aconteça algo que me faça ficar realmente paralisada e momentaneamente muda. Porém, até mesmo numa situação dessas, eu possa soltar qualquer baboseira que me venha a mente, porque é sempre assim que acontece comigo.
É um martírio para mim ficar ao lado de uma pessoa sem dizer nada. Eu sempre vou tentar puxar um assunto qualquer. Porque para mim não há coisa melhor do que compartilhar palavras. Eu simplesmente não saberia viver sem elas.
Na verdade, eu não ache que elas fujam de ninguém. As pessoas é que não sabem muito bem onde elas se encontram, às vezes. Sempre há o que dizer. Sempre mesmo... Qualquer palavra é palavra, qualquer sorriso é sorriso. E quando os dois vêm junto então...
Enfim, eu só queria escrever mesmo sobre essa minha mania de falar, e de fazer isso com uma frequência quase - ou totalmente - irritante.

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