quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O conto do amor - parte 4, e última.

Gente! Eu tô ótima e vocês?
Primeiramente gostaria de agradecer a todos vocês que leem o Textualizando a Vida. Amo vocês cara, sério. Eu tô um pouco sentimental, porque não consigo parar de escutar a música do Leoni, Melhor pra mim (escutem e me digam se uma lágrima não ameaçou brotar do seu olho), e também porque aconteceu uma coisa muito, muito, muito legal hoje. Eu sei que tô falando muito, já vou parar, mas AHHHHHH eu tô feliz!
Tá bom, já respirei. Calma, Isabela, calma. 
Pessoal, desculpa por isso. Eu vim aqui hoje para postar a última parte do conto O nome do amor. Espero que vocês gostem do desfecho da história do Lucas e da Laura. Muito obrigada por tudo, de verdade. Se eu pudesse falaria em todos os posts o quanto vocês são importantes para mim. Como ficaria muito cansativo, tô falando agora: vocês fazem a minha vida muito mais legal. 
Antes de ler, leia a parte 1, parte 2 e parte 3.
Sem mais delongas, o começo do fim:



Quando todos chegaram, um pouco mais tarde, eu estava na sala assistindo TV. Ester estava simplesmente elétrica.
-Garota, onde você estava? – ela pegou meu braço e foi me puxando para o quarto – preciso te contar tantas coisas!
-Eu também – disse eu, inacreditavelmente animada.
-Você primeiro!
Contei tudo a ela. Desde os bombons ontem, até a hora que me deixou em casa, hoje.
-Acho que alguém está apaixonada! – ela cantarolou.
-Por que será que eu sabia que você ia dizer isso?
-Por que eu sempre tenho razão?
Eu fiz uma careta.
-Agora sua vez.
Ela me contou sobre quando estava fazendo as aulas, quando entrou um garoto novo, que não estava ontem. Me disse que ele começou a conversar com ela, então eles saíram antes de terminar a aula, para conversarem melhor. O nome de era Vitor e estava com a família de um amigo. “E o melhor de tudo é que ele também é do Rio de Janeiro!”- disse ela. Depois, o garoto disse a ela que só tinha começado com as aulas por sua causa, então ela lhe deu um beijo.
Ester parecia muito feliz.
Ela ainda não tinha terminado quando o meu celular tocou. Pedi um minuto a ela e atendi. Era o Lucas.
Quando desliguei, Ester já ia continuar me contando sobre seu dia.
-Ester, esse Vitor é o amigo do Lucas. Ele acabou de me ligar e disse que o Vitor está contando sobre você pra ele e ele sacou na hora que a amiga que você disse era eu.
-Não acredito!
-Pois é!
Começamos a pular na cama e a gritar.
Ela terminou de me contar e passamos o resto da noite falando sobre como a vida é linda.
O Lucas me ligou hoje cedo, perguntando se eu não queria fazer alguma coisa. Eu o convidei e ao Vitor para virem aqui em casa, conhecer meus amigos porque estavam cansados por causa do surf e decidiram fica em casa na parte da manhã. Eles aceitaram e acabaram almoçando aqui com a gente.
Depois, fomos a praia e fizemos meio que um luau lá. Cantamos até tarde da noite. Foi muito divertido.
Durante o resto da semana eu e ele fomos á pontos turísticos, como elevador Lacerda, Farol da Barra. Visitamos algumas praias, lindas. O Vitor e a Ester ficaram mais com minha turma mesmo.
Foi muito bom quando Lucas me levou para conhecer sua família. Seus pais são ótimos e seu irmão Alan é apaixonante. Até fizemos alguns programas juntos. Almoçamos, fomos à praia, à feiras de artesanato, shows de capoeira... Eu me senti acolhida por eles.
Infelizmente a estadia deles aqui estava acabando. Daqui dois dias eles iriam embora e eu ainda tenho uma semana toda pela frente.
Ester estava desolada. Sete dias pareciam-lhe o mais doloroso martírio.
Não queria me separar do Lucas, mas me agarrei ao fato de que dali a alguns dias eu iria estar com ele novamente.
Passamos mais um dia juntos e então uma noite antes dele ir, nós fomos olhar o mar.
Ele pegou em minhas mãos, olhou em meus olhos e disse:
-Laura, não quero que termine. Para mim não foi um amor de verão.
Eu estava com lágrimas nos olhos.
-Para mim também não.
-Esses foram os melhores dias da minha vida porque os passei ao seu lado.
-Eles foram muito especiais para mim também. Olha, eu sei que fui um pouco dura no começo, mas não sabia que podia me sentir tão bem ao lado de alguém como me sinto ao seu.
-Foi esse seu jeito que me fascinou tanto, desde o começo.
Eu sorri.
-E esse sorriso...
Eu olhei em seus olhos e não tive dúvida da frase que diria:
-Eu te amo.
A luz da lua cheia que fazia naquela noite pareceu iluminá-lo. Ele irradiou felicidade.
-Eu te amo, muito.
Nos beijamos.
-Laura, tenho que fazer uma coisa.
Ele enfiou a mão no bolso de sua bermuda e pegou um bombom.
-Abra – pediu ele.
Eu abri e tinha junto com o chocolate, um bilhete.
“QUER NAMORAR COMIGO?”
-Sim, sim, sim!
O abracei e ele me girou em seus braços.
-Posso te contar um segredo? – ele perguntou.
-Claro!
-Eu usei seu nome para uma coisa.
Fiquei intrigada.
-Que coisa?
-Dei seu nome ao meu amor.
A despedida foi difícil. Combinamos que eu não iria vê-lo amanhã cedo antes de ele partir. Não queria ter que me ver dando tchau ao longe, observando minha imagem ficando cada vez menor no horizonte através do vidro traseiro do carro, como acontece nos filmes.
Uma semana se foi e eu passei meu tempo entre consolar a Ester, aproveitar os amigos, já que eu não tinha ficado muito com eles, e conversar com o Lucas por telefonemas ou mensagens de texto.
Fomos embora todos com grandes sorrisos nos rostos e pensando no quanto essa viagem foi boa para nós. O tempo que passei com meus amigos iria ficar para sempre guardado em meu coração. Aprendemos de mais na escola, e uma das grandes coisas que ela nos oferece, com certeza, é a amizade.
Nos fomos de avião, então foi bem rápido.
Tinha combinado com o Lucas de ele ir lá em casa mais tarde, já que não ia poder vir ao aeroporto porque está fazendo um trabalho para as notas finais na escola.
Fui á esteira das bagagens e depois, me encontrar com minha família. Durante todo o tempo que fiquei lá, falei com eles todas as noites pelo telefone. Estava morrendo de saudades das manias irritantes da minha mãe e do meu pai tentando fazer piadinha com garotos que achava que eu pudesse estar interessada, quando na verdade sempre torceu para que eu não arrumasse ninguém. Minha família me completa e agradeço à eles infinitamente por sempre terem me apoiado e me mostrado os melhores caminhos, sem percorrê-los por mim.
Abracei-os muito forte quando cheguei perto e prometi para mim mesma que nunca os decepcionaria.
Foi quando escutei uma voz atrás de mim e não precisei me virar para ver quem era.
-Olá, garota sem nome.




Epílogo:

Percebi que o que a Ester queria me dizer não era que eu necessariamente teria que ter um namorado, mas que a gente precisa de amor para ser feliz. Eu tinha da minha família e dos meus amigos e era muito feliz, de verdade. Mas quando se tem um tipo de amor daqueles que te fazem perder o chão, sonhar acordado, crer no impossível, aceitar as diferenças, e viver plenamente, você descobre o significado do que é realmente estar com o coração a mil. Um tipo de amor desses que eu sinto pelo Lucas e ele sente por mim. Sei disse porque vejo em seus olhos. E é em cada pequeno gesto de carinho, nas simples coisas da vida, que estão os mais puros sentimentos. E em cada vez que ele me diz “Eu te amo” eu tenho certeza que é de verdade.
Eu não sabia o que aconteceria dali por diante, mas estávamos felizes, um recebendo o amor do outro e isso já bastava. Um amor que começou numa tarde de verão quando eu não quis revelar meu nome...

2 comentários:

  1. virei sua fã kkkk amei a historia Bela.. Parabens de verdade

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    1. Nossa Iza, MUITO obrigada! Você não sabe o quanto eu fiquei feliz ao ler seu comentário.
      Beijão, linda *--*

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