sábado, 18 de maio de 2013

Temores.


Estava relendo um dos romances de John Green, A Culpa é das Estrelas, e me deparei com o seguinte diálogo:
"-Augustus, talvez você queira falar de seus medos para o grupo.
-Meus medos?
-É.
-Eu tenho medo de ser esquecido - disse ele de bate-pronto.- Tenho medo disso como um cego tem medo de escuro."

Me fez pensar em meus próprios medos. "E aí Isabela,  que te faz 'tremer na base'?" 
Bom, eu vou falar então...
Tenho medo de não conseguir fazer tudo o que quero.
Decepcionar meus pais.
Não deixar nenhuma marquinha aqui, antes de morrer.
Altura.
Não realizar meus sonhos.
Ficar deitada numa cama a beira da morte pensando em tudo o que poderia ter feito e não fiz, entre outros...

Eu fiquei refletindo sobre isso. Existem tantos medos iguais, e ainda assim são individuais. Únicos para cada pessoa. Coisas banais podem ser terrivelmente assustadoras à uns, assim como perigos evidentes nada apavoram à outros. Acho mesmo incrível que seja assim. Não penso que os medos sejam ruins. O bom da vida é poder superá-los. Encontrar brechas nos próprios pontos fracos, e torná-los fortes.
Não importa se nunca estaremos cem por cento livres do medo. Se ele for mesmo ficar impregnado na gente, que seja como um convidado, como alguém que gostamos de ter por perto nos lembrando que sempre podemos ser melhores.
E Augustus, fique tranquilo: você foi imortalizado nas palavras de John Green.

Ah, se se sentir a vontade, deixe seu medo aqui em forma de comentário. Aceitá-lo é o primeiro passo para vencê-lo.

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